domingo, 28 de novembro de 2010

Meu reino

    É interessante olhar em volta e perceber a auto-sabotagem que sempre fazemos. Vivemos no presente, mas a mente fica tentando adivinhar o futuro pelas experiências passadas. Já diria uma canção que gosto muito "amanhã pode acontecer tudo, inclusive nada". A questão é ter essa paz interior pra não atropelar os acontecimentos, não estou dizendo pra ficarmos inertes, mas ter a sabedoria pra saber o momento de se acalmar e esperar e o momento de se mexer e fazer a sua pequena revolução. Afinal se queremos mudar o mundo temos que começar por nós mesmos não é?
 
P.S.: Meu reino andava um tanto bagunçado, posso dizer que ainda anda mas as coisas estão se ajeitando.

"Eu sou a soma de tudo que vejo e minha casa é um espelho" Meu reino - Biquini Cavadão

domingo, 14 de novembro de 2010

Lembre-se

    Você pode largar tua toalha molhada na cama. Pode até me chamar pelo primeiro nome (sem o tom carinhoso). Pode até me assustar com algum tipo de notícia que sabe que não vou gostar. Comer aquele megahipersuper cachorro quente na minha frente enquanto estou de regime, lutando pra perder aqueles dois quilinhos que faltam. Pode rir de mim enquanto choro pela milésima vez assistindo Titanic (ou novela mexicana). Tu tem um mundo de possibilidades, pode quase tudo.
     O que eu tu não pode é me deixar sentindo essa saudade, a falta do teu cheiro, teu abraço, do teu olhar que me diz tanto com nenhuma palavra...


Música pra embalar Último romance - Los hermanos, na linda voz de Amarante. Sempre disse e repito uma das músicas /declarações de amor mais perfeitas que já ouvi.

sábado, 6 de novembro de 2010

(des) Informação

    Estamos na era da modernidade, tudo a um passo de distância. Celulares com câmera, acesso a internet, gps e o escambau. Acontece algo do outro lado do mundo e em questão de segundos a informação tá na mão, seja em sites de notícias ou mesmo no twitter. A web é uma maravilha tudo ali, prontinho. Se quiser saber sobre algo é clicar e pronto.
    O que assusta é que com o advento das redes socias, blogs, ficamos nessa de "tenho que fazer tudo ao mesmo tempo agora". E acaba que pouquíssima coisa é absorvida disso tudo. Muita conteúdo pra uma cabeça só. E o que assusta mais ainda é como assassinam o nosso querido português (não estou dizendo que não cometo erros, até brinco colocando uns 'y' nas palavras se quero brincar com alguém) mas alguns são gritantes e completamente absurdos. Youtube é um caso clássico, experimenta olhar alguns comentários. Das duas uma, ou a pessoa ri ou chora. Felipe Neto fala sobre isso de uma forma bem humorada em um dos seus vídeos. Tá tudo tão fácil / rápido que a preguiça / pressa de procurar um dicionário é maior do que a necessidade de tirar a dúvida. Engraçado é pensar em como tudo evoluiu em tão pouco tempo. Quando criança e até mesmo na adolescência não recorria ao google pra fazer meus trabalhos, pesquisava em livros mesmo. O pc era no máximo pra digitar, deixar o trabalho mais bonitinho e apresentável.
Navegar na web é ótimo, mas é preciso  selecionar por onde 'andar', o que fazer / ler. Não adianta zilhoões de abas abertas no navegador se as coisas não ficam.

    A ideia do post surgiu quando estava vendo um vídeo com um discurso de Martin Luther King. Se naquela época o discurso causou tanta repercussão, imagina como seria nos dias atuais?

 Vou aqui soltando as palavras que não queriam ficar só na minha mente. 
É, ainda sinto falta das minhas aulas de redação do ensino médio. Totalmente enferrujada. =P

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Manias

    A Nathy Calina  fez um post sobre manias. Ela estimulou e resolvi fazer um também. Nem sei se tenho tantas assim, mas umas são parecidas com as que ela elencou. Vamos a elas:
  • Só durmo com o barulhinho do ventilador, mesmo no 'inverno' (se é que no nordeste a gente tem inverno). Vira e mexe fico com dor de cabeça por causa dele e tenho que dormir sem, é uma luta.
  • Durmo com edredon, mesmo no verão. E olha que verão por aqui é quente mesmo. Só quando faz muito mas muito calor é que deixo um pedacinho do edredon de fora. Antes dormia sem lençol, peguei a mania de dormir com lençol fininho e evoluiu pra o edredon.
  • Sempre passo as mãos nas sobrancelhas, pra não ficarem bagunçadas. E com as pessoas que me são mais íntimas (e que estão com sobrancelhas 'despenteadas') faço o mesmo. 
     Devo ter mais algumas, mas no momento não lembro mesmo. Fica aí registrado. ;D E como Nathy disse, que tal falar sobre as tuas manias também?
    Inté.

sábado, 30 de outubro de 2010

"Sua arte importa"

    Interessante como coisas simples podem nos afetar tanto. Uma música, uma frase (seja ela de um livro ou de um filme), um episódio de série. Essa coisa de atingir pessoas que tu nem sequer conhece e provavelmente não chegue a conhecer me encanta. E é isso que a arte possibilita.
    Tem algumas coisas que ficam na memória, marcam épocas da vida ou simplesmente te tocam a alma de uma forma especial. Quando criança, antes de dormir sempre escutava uma música chamada "I love you, baby" da cantora Adriana (denunciei minha idade? se é que alguém conhece a música. kkkk) e tenho um carinho muito especial por essa canção. Sempre que a escuto me vem uma sensação muito boa. O primeiro show que fui na minha vida, ainda criança, foi do grupo Roupa Nova e de Zezé di Camargo e Luciano. As músicas do Roupa Nova entraram nos meus pequenos ouvidos e ficaram guardados na memória, alguns anos depois redescobri o grupo e me apaixonei pelas canções, qualidade vocal. Acho que esse show teve uma pontinha de contribuição pra isso.
    Sou de Pernambuco e por aqui sempre tem um forró tocando em algum lugar (pelo menos na cidade onde moro), a maioria do som que toca é o forró putaria, como assim o chamo. Mas existe o forró, forró mesmo, com letras bonitas de se ouvir. Nesses dias vi um programa especial com músicas de Luiz Gonzaga, e parei pra ouvir as letras (não que não as escute, mais prestei mais atenção), e como ele diz verdades de uma maneira tão clara, simples. Um exemplo Asa Branca, composta em 1947, é tocante e querendo ou não ainda atual (infelizmente). Tem aindas as românticas (se assim posso chamá-las) Sabiá e Que nem jiló. Umas das tantas músicas do rei do baião que me arrepiam. Um matuto muito inteligente não? (Se você não gosta de forró, vença um preconceito e pelo menos leia a letra, vale a pena. ;D )
    Outro que me causa grande admiração é Charles Chaplin. O moço com os poucos recuros da época, conseguiu criar filmes tão maravilhosos, repletos de humor e críticas. Tempos modernos (clássico que praticamente todo mundo já viu na escola ou na faculdade). O grande ditador. Só pra citar os que estão mais frescos na minha mente.
    Do mundo das séries posso citar a primeira que acompanhei de verdade, One tree hill. Quando se lê a descrição, a gente pensa que é mais um enlatado americano cheio de besteirol. E é bom ver como as coisas são diferentes. Repleta de citações e referências musicais é um prato cheio de conhecimento. Por exemplo descobri o grupo The cure graças a série e uma personagem em especial.
    Resumindo considero que o artista se torna, de alguma forma, um imortal. 


  Obs.: A produção cultural me parece muito melhor justamente em épocas em que a situação seja no Brasil ou no mundo, estava conturbada. Teria mesmo isso alguma relação, ou é só impressão minha?

  Obs. 2: Quase que esse post não sai, pensei que era uma boa 'escritora', mas sinto que preciso voltar para as aulas do ensino médio. Não praticar redação tantos anos não me fez bem. rsrsrs Mas com o tempo espero melhorar a organização do texto, a argumentação. Como eu disse é meu desafio, deixo aqui registrado pra aprender com os erros.
 
    O nome do post é uma citação da série One tree hill (por isso as aspas) que se encontra no 2º episódio da primeira temporada e no 2º da sexta temporada.

Inté mais.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Oi mundo!

    Resolvi criar um cantinho no mundo 'bloguístico' pra desenvolver as ideias que de vez em quando tenho com meus botões. Já tive um fotolog naquela época que estava super na moda e não fui bem sucedida na ação. rsrsrs Aqui vou testar o meu poder de argumentação, melhorar a escrita, interagir. Como meu amigo Tejo falou em uma postagem do seu blog elogio da dialética. Sinto essa necessidade. Uma forma de falar (de repente) o que não falo com quase ninguém.
    O depois da curva é um desafio. O nome surgiu graças a uma música do  pouca vogal. Quando você se encontra em um caminho pelo qual nunca percorreu e surge uma curva você não sabe o que vem logo depois. E é basicamente isso pra mim. Passei do lugar de leitora pra 'dar a cara a tapa' como a dona de um humilde blog.
    Vejamos no que essa aventura vai dar. Boa sorte pra mim.

Inté mais.